7 de abril de 2002: Chávez demite toda a diretoria da PDVSA (estatal petrolífera). Em reação, a direita convocou uma manifestação, pedindo a renúncia do presidente.
Uma enorme manifestação chavista se reúne no Palácio Miraflores, resultando em violento choque entre os dois grupos de manifestantes. 15 pessoas morrem.
11 de abril: Hugo Chávez é preso por um grupo de militares ligados à direita. No dia seguinte, o general Lucas Rincón anunciou que Chávez teria renunciado.
Assume a presidência Pedro Carmona, presidente da federação de industriais, Fedecámaras.
Chávez conseguiu enviar uma mensagem dizendo que não havia renunciado ao “poder legítimo”. Carmona dissolveu a Assembleia e passou a assumir poderes extraordinários. Protestos contra os golpistas crescem.
Militares ligados a Chávez, encabeçados pelo então presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, lideram o contragolpe.
13 de abril: A pressão das massas colocou o país à beira de uma guerra civil e levou à liberdade de Chávez, que retomou o controle do governo. Reconduzido ao cargo, Chávez desfaz as mentiras criadas pelos golpistas e amplamente difundidas pelos órgãos de imprensa sobre sua renúncia.
10 de dezembro: a direita golpista inicia um locaute, promovido pelos empresários e paralisa a PDVSA, principal empresa do país. Após 63 dias de locaute, o PIB do país cai 27,7% segundo estatísticas do Banco Central da Venezuela. Ao fim do locaute, 20 mil funcionários adeptos do golpe são demitidos, incluindo a casta de burocratas que controlava a empresa.